Terceiro dia - Terça-feira - 31 de Julho
Alvorada à mesma hora: 08:30h! Segue-se o Pequeno Almoço. O restante da manhã é ocupado em formação. Recebemos o Dr. Manoel Batista, Coordenador do GAF, do Carmo de Viana do Castelo. A crónica da sua intervenção e diálogo deve ser lida noutro lugar deste blog.
A tarde continua com a merenda, piscina, hora de silêncio, jantar e passeio nocturno. Passeio nocturno? Nocturno? Sim. A ideia é a de que estas aves não são de capoeira nem de gaiola. Por isso, como poderíamos ousar mantê-las presas? É preciso que desopilem um pouco para que a tentação de pular a cerca não os assalte. E é assim que, depois dos mais rápidos arrumos pós-refeição que no Acampáki se fizeram, os vejo sair para uma serena incursão nocturna até ao café. Serena incursão?, é o que veremos. No acampamento fico eu, por questões de segurança. É que na panóplia dos amigos há uns de que ninguém gosta: os do alheio. Quase de imediato, ainda não tinham passado 45 minutos, começa a choviscar. Não é bem chuva, é uma morrinha. A primeira coisa que me lembro de arrumar é o Posto de Rádio, e os computadores portáteis, e os CD’s e as pen’s e os mp3.
A seguir lembro-me dos estendais da roupa mas não chego a tocar-lhe, porque, esbaforidos, os acampákis mais ligeiros e depois os mais gordos, regressam em sobressalto.
Será que para o ano deve haver a Rádio Acampáki?
Quando tudo está em segurança é hora da Oração da Noite. Não há como resistir-lhe, nem nada mais para fazer. Rezamos na Sala de Jantar. Chove no Santuário.
Choverá toda a noite. Mas a água entra apenas na tenda do Redento da Cruz. Mas como ele dorme sobre o colchão-caravela como haveria de se assustar. Não se assusta. E os outros menos ainda: afinal, acampamento sem chuva não tem piada nenhuma.
Foi a noite mais sossegada. Como chove não há forma de manter a parleta à volta da piscina ou deitados na relva a contar estrelas...